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19 ativistas são presos no Rio; ONG Justiça Global repudiou

segunda-feira, 14 de julho de 2014


A Polícia Civil prendeu, na manhã deste sábado (12), 19 pessoas suspeitas de envolvimento em atos de vandalismo durante protestos realizados desde junho do ano passado. Entre os detidos estão um professor de História, cujo nome não foi divulgado, e a ativista Elisa Quadros Pinto Sanzi, 28 anos, conhecida como Sininho. Ela foi detida em Porto Alegre, na casa do namorado, segundo informou Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Na operação, foram apreendidos máscaras de proteção contra gás lacrimogêneo, explosivos e arma de fogo, além de computadores e celulares. A ação policial acontece na véspera da final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, no estádio do Maracanã, neste domingo (13), quando também será feita a cerimônia de encerramento do evento. Pelo menos dois protestos foram marcados em redes sociais para este domingo.

Na foto, a decisão do juiz da 27ª Vara Criminal

Na foto, a decisão do juiz da 27ª Vara Criminal
A 27ª Criminal da capital expediu 26 mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão de menores de idade. De acordo com a polícia, outras duas pessoas foram presas em flagrante e nove estavam foragidas até as 13h segundo o G1.

Em nota, a ONG Justiça Global repudiou as prisões que, segundo a entidade, tem "propósito único de neutralizar, reprimir e amedrontar aqueles e aquelas que tem feito da presença na rua uma das suas formas de expressão e luta por justiça social".

Ativistas detidos antes da abertura da Copa

Ação semelhante ocorreu na véspera da abertura do Mundial. Na ocasião, 10 ativistas foram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) na Cidade da Polícia, para prestar esclarecimentos. Segundo a polícia, eles seriam ligados a tática Black Bloc.

Segurança para a final da Copa

Cerca de 25.787 homens de várias corporações participarão do esquema de segurança da final da Copa do Mundo no Rio de Janeiro, informou o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame,na manhã desta sexta-feira (11). O secretário classifica o esquema como a maior operação de segurança da história do Rio de Janeiro.

O número de quase 26 mil agentes se refere aos horários de pico, e incluem, além do policiamento do estádio do Maracanã, na Zona Norte, no Palácio Guanabara, na Zona Sul, e Lapa, no Centro, reforço em lugares com grandes concentrações de argentinos, como o Sambódromo, no Centro; Fundão, Zona Norte; e Búzios, na Região dos Lagos.

Assista ao vídeo com reportagem das prisões e depoimentos:



Fonte: Anonymous Br4sil

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